Ciência Pacífica LabZero
Ciência Pacífica LabZero é um programa de educação e de pesquisa para a paz, destinado às crianças, aos jovens e a adultos que se sentem responsáveis pela vida do Planeta.
Estudamos os animais invertebrados e valorizamos todas as formas de vida, porque acreditamos que todos são igualmente importantes.
Através de metodologia investigativa e cuidadosa, estudamos os animais invertebrados através de questionamentos e de formulação de hipóteses. Utilizamos métodos científicos sem deixar de fora as brincadeiras.
Ao participar desse programa crianças, jovens e adultos iniciam uma jornada rumo ao gigantesco mundo dos invertebrados e saem transformados pela beleza e riqueza de tantas formas e tipos de vida!
Ciência Pacífica LabZero oferece projetos de pesquisa na área da educação, biologia de borboletas, além de contar com programas de formação para estudantes e professores.
Quem são os animais invertebrados?
Eles são chamados de invertebrados em comparação aos animais vertebrados. A divisão em dois grupos baseada na ausência de uma única característica (coluna vertebral) não parece refletir o grau de parentesco natural dos animais. Sabemos que eles têm muitas semelhanças com os vertebrados e também têm muitas diferenças entre si.
O fato é que eles são muitos, tanto em número de espécies, quanto em número de indivíduos. Alguns autores consideram que eles representam mais de 95% de todas as espécies conhecidas.
É fácil verificar a riqueza e abundância desses animais, basta fazer uma investigação rápida dos inveterbrados no ambiente agora, onde você está. Com certeza você irá encontrá-los!
Por que eles são importantes?
Poderíamos escrever muitas páginas sobre a importância dos animais invertebrados: eles desempenham um papel indispensável na cadeia alimentar; eles são exímios polinizadores contribuindo para a produção de uma parcela significativa de alimentos destinado à população humana; eles auxiliam na reciclagem do solo e renovação da massa foliar das plantas em nossos dos ambientes etc, etc, etc.
As pesquisas a respeito das mudanças climáticas têm mostrado que todas as funções mencionadas anteriormente podem estar seriamente prejudicadas, que muitas espécies já foram extintas, e que muitas outras poderão desaparecer em um curto período de tempo.
Ética
Os animais invertebrados trazem à tona um importante aspecto da ética ocidental que necessita ser mais debatido para que possamos evoluir em nossa perspectiva a respeito dos animais invertebrados.
Recentemente o Parlamento Europeu iniciou um processo que vai levar à completa eliminação da utilização de animais nas pesquisas científicas nos próximos vinte anos. Afortunadamente, medidas como essa entre outras oriundas da iniciativas privada estão ocorrendo pelo mundo afora, indicando que há um avanço da consciência ambiental e ética referente a este tema. Essas medidas são propícias e necessárias uma vez que os invertebrados estão cada vez mais sendo utilizados indiscriminadamente pra diversas finalidades.
Comungamos com o que Albert Schweitzer evidencia em sua obra “Reverência pela Vida: a importância dos animais pelo simples fato deles possuirem um valor intrínseco, independente se eles são ou não úteis para os seres humanos.”
Há "Especismo" contra os invertebrados?
Quando consideramos que “especismo” é um prejuízo contra determinadas espécies em relação a outras, isto nos leva acreditar que sim, há “especismo” contra os animais invertebrados.
O “Especismo” é considerado um preconceito contra determinadas espécies em detrimento de outras.
São poucos os animais invertebrados que nós seres humanos apreciamos. Normalmente os invertebrados mais admirados são aqueles carismáticos ou que trazem algum benefício direto. Já aqueles animais que são muito diferentes em aparência ou em comportamento, passam desapercebidos ou são facilmente negligenciados.
Eles sentem dor e podem sofrer?
Ser senciente é todo ser capaz de sentir: dor, prazer, medo, etc.
Diante da grande variedade de forma de vida é coerente pensarmos que haja um gradiente de senciência que varia de acordo com o grau de especialização morfofisiológico das espécies. Ou seja, espécies mais complexas possuem capacidade de sentir de forma mais elaborada, em contraponto, espécies mais simples posuem capacidade menos elaborada de sentir.
Embora essa ideia dos diversos graus de senciência pareça plausível, os animais invertebrados não são consideradas seres sencientes por não haver uma comprovação cabal para os diferentes grupos de invertebrados.
Precisamos fomentar essa discussão dentre os pesquisadores, governantes e a população de uma maneira geral.
Nós devemos a esses animais consideração moral e ética?
Matar um invertebrado não é considerado um ato de maldade pela nossa sociedade. Prova disso é que as prateleiras dos supermercados estão cheias de venenos contra os insetos!
O “especismo” e a crença da não senciência parece justificar a falta de consideração moral que dispensamos a esses animais.
Precisamos nos valer do princípio da precaução e o do benefício da dúvida para nos ajuda a refletir sobre o direito e o poder de utilizar esses animais indiscriminadamente sem
O que ganhamos com uma atitude altruísta?
Respeitar e apreciar um pequeno inseto pode ajudar a ampliar a nossa capacidade de inclusão e de tolerância a tudo aquilo que é diferente e essa atitude pode nos transformar em cidadãos conscientes e mais solidários.
Nossa Visão e Missão
Todos os seres vivos possuem o mesmo direito à vida e de viver.
A nossa missão é colocar esses animais em evidência e incrementar o cuidado e respeito por eles. Como iremos executar essa missão gigantesca? Iremos fazer isso com as Crianças. Se você perguntar a qualquer criança se uma formiga sente dor, ela irá considerar a possibilidade de que SIM, uma formiga pode sentir dor.
Equipe Permanente
Elna Mugrabi
Fundadora
Formadora/Pesquisadora
Crianças
Sangha Labero
Propagadoras
Invertebrados
animais
Sensibilizadores
Crianças e bichos o que eles tem em comum: o meu amor!
Acho que eu já era bióloga desses bichinhos quando passava horas observando as cigarrinhas saltitando nas folhas das plantas no meu quintal . Quando eu cresci e me formei doutora comecei a querer ensinar sobre eles, mas agora são eles e as crianças que me ensinam a aprender a estudar sem matar!
Um grupo de crianças
Elna Mugrabi Oliveira; Bióloga, Doutora em Entomologia
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do
Equipe de Colaboradores
Ana Elisa Santos
Doutora
Educação
Rio de Janeiro - RJ
“Toda alegria neste mundo vem do desejo de que os outros sejam felizes”(Shantideva)
Ana Paula Nicolodi
Ilustradora Científica
Florianópolis - SC
“Não confie tanto nos seus próprios pensamentos….”
César Aguzzoli
Doutor
Biomatariais
Caxias do Sul - RS
“Compartilhar conhecimento com todos”
Denis Altieri
Doutor
Bioestatística
Santa Maria - RS
“A vida, como dizem por aí, é mesmo cheia de surpresas…”
Daniela Maciel
Estrategista de Pessoas e de Negócios
Natal - RN
“Um mundo mais interessantes com os invertebrados”
Edivanda Mugrabi
Doutora
Educação
Genebra - Suíça
“O universo dos invertebrados me fascina”
Fabio Fracari
Consultor de Marketing e Redes Sociais
Porto Alegre - RS
Invertebrado também é bicho e faz parte da nossa simbiose neste universo vasto.
Fran Schambeck
Educadora Teatral
Florianópolis - SC
“Será que a borboleta não sofre de mal nenhum?”
Gárdia Vargas
Doutora
Educação Infantil
Porto Alegre -RS
“Aprender com as crianças o respeito por todas as formas de vida”
Leda Volino
Educadora
Infra-estrutura
“É preciso aguentar uma ou duas lagartas para vermos uma borboleta”
… então, não desistam das lagartas!
Mauriã Sabbado
Produtor Visual
Três Coroas - RS
“É incrível a ligação das crianças com os insetos.
Regina Veríssimo
Educadora
Confecção de Produtos
Porto Alegre - RS
“A responsabilidade é o melhor fundamento para construirmos a felicidade e a paz”
Dalai Lama
Renata Palandri
Doutora
História Antiga
Florianópolis - SC
Conhecimento com bondade: um modo único de se relacionar com os pequenos companheiros, os insetos
Tiago Lima
Contador
Assessoria Financeira
Caxias do Sul - RS
“Os investimentos em conhecimento geram os melhores dividendos”
B. Franklin
